sexta-feira, 23 de maio de 2014

A DIFÍCIL MISSÃO DE SE AMAR E ACREDITAR EM VOCÊ


Você lê histórias de empreendedores. Veste sua melhor roupa, não sai de casa se um detalhe está fora do lugar. Treina seu melhor sorriso na frente do espelho, cumprimenta as pessoas da forma mais recepcionista possível.
Eu entendo a indisposição que você anda sentindo pela vida. Tudo anda difícil, você não recebe o salário baixo demais. Ninguém te ouve, você não tem um monte de fãs para gritar pelo seu nome e te encher de presentes quando te veem no aeroporto ou na esquina de sua casa. Na verdade, sim, eu sei, você é só mais uma na multidão. Isso é conflitante, afinal você merecia o primeiro lugar do pódio. O que você andou fazendo de errado? Como as pessoas não veem o inacreditável poder que você tem?
Parece que estamos diante do nosso próprio espelho, não é mesmo? Todos nós, sem exceções, nos perguntamos a respeito disso em algum momento de nossa vida. Por que, onde, quando e como, quase como se fosse uma entrevista para um jornal. Mas essa é a pergunta que você se fará- se já não fez- em algum(ou muitos) momentos de sua vida.
Quando eu tinha  14 anos, eu me perguntava sobre como eu poderia ser como as garotas das revistas. Eu queria ser autoconfiante, influente, especial. Mas eu mal sabia o que eu era, onde eu queria chegar e porque. Aí fica difícil, né..hehe Felizmente, com o tempo fui me conhecendo e o medo lentamente foi passando. Hoje posso dizer o quanto é bom assoprar velinhas. Me sinto confiante, amadurecida, mulher, mesmo sendo nova. Me considero muitíssimo curiosa e corajosa, e remeto isso à muitos livros que li e situações pelas quais passei quando era ainda um simples brotinho.
EXEMPLO:
Meu livro de infância que mais me marcou foi A Bolsa Amarela, de Lygia Bojunga. Exatamente como eu, a garota do livro não sabia o que queria ser. Queria ser menino, ser escritora, crescer, e mais um punhado de coisas. E começou a guardar todos os seus sonhos dentro de uma bolsa amarela. Na minha imaginação, talvez sem eu mesma perceber, eu também conservei essa bolsa. Fui enchendo de tudo quanto era coisa: meu sonho de ser jornalista, escritora, de viajar pelo mundo, de tirar carteira de motorista, me vestir melhor,  emagrecer, aprender línguas diferentes, fazer um homem suspirar por mim..haha Enfim, coisas de menina. Alguns eu já realizei. Falta um bocadinho ainda. Mas, como eu faço para realizar meus sonhos? Como faço para me tornar influente, conquistar as pessoas sendo eu mesma e fazendo o que eu gosto?
Simples. Faça o que você ama. Coloque seu coração onde você quer estar, atualize-se constantemente, seja resiliente. Essa palavra aprendi a pouco tempo atrás e desde então anda povoando grande parte dos meus textos. Diferente de ser persistente, ser alguém resiliente é, acima de tudo, saber dar a volta por cima mesmo com a dificuldades. Como se fosse um degrau que você sobe quando enfrenta a adversidade, entende?
Parece que não, mas é simples assim.  Você pode- e vai- sentir medo no começo, mas como eu sempre digo, se não fosse tão bom de nada valeria as borboletinhas que você sente no estômago. Engula o orgulho, siga em frente, use as críticas para te elevar e faça! Só quem chega lá sabe que o caminhar é muito mais valioso do que qualquer chegada.

 
Beijocas, 
 
Vanessa
 
 

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