A vida não é um mar de rosas. Nunca foi para ninguém. Quando
você é criança, apenas tem a ingenuidade aguçada e não percebe isso. A Barbie não
custou para seu bolso, o carrinho de controle remoto parecia estar na vitrine
especialmente para você. Só quando sua mãe e seu pai começaram a negar, é que vieram
os problemas. Você não entendia por que, afinal não tinha feito nenhuma
maldade. Não puxou o cabelo do coleguinha, secou a louça que sua mãe tinha
pedido. Por que seus pais não lhe compraram o que tanto você queria?
Seus primeiros problemas apareceram junto com as lágrimas.
Depois o bico, e o ódio por ver que seus pais não deram bola e até puxaram sua
orelha quando você fez escândalo demais diante da vendedora. Acontece que você
nem imaginava o que a vida seria a partir de então. Quando você aprende o valor
do dinheiro, das coisas, das pessoas e do trabalho- fora milhares de outras que
não vamos mencionar aqui- você aprende o que é ser adulto. Você percebe que
precisa trabalhar duro se quiser enriquecer ou apenas viver bem.
Mas, e quando o trabalho não te traz tudo aquilo que você
sonha? Carros potentes, roupas de grifes, tudo aquilo que você vê na TV? Certo,
você se para diante de sua realidade. Olha para seu bolso, e percebe que ganha
mil reais por mês. Você não é rico. É apenas um adolescente, um jovem adulto, e
não pode comprar o mundo. Depois de passar
algum tempo reclamando dessa situação, você percebe que isso não muda nada
também. O que está acontecendo de errado, afinal? Qual é a diferença que há
entre você e as pessoas bem sucedidas?
Vou confessar que eu também já fui assim. Minha primeira
lição de vida eu aprendi com Bill Gates ao ler um texto onde ele dizia como se
tornar rico. Uma das lições que eu jamais esqueci foi que antes de desejarmos
conquistar o mundo, precisávamos aprender a arrumar nosso quarto.
Pausa para um tapa na cara.
Achamos sempre que a vida dos outros é mais fácil. Melhor,
com menos problemas e mais prazeres. Enganamos a nós mesmos sem perceber. Só
colocamos o lado bom da vida nas redes sociais, e só vemos o lado bom das
pessoas nas redes sociais. Então, quando algo difícil acontece e precisamos
passar por uma provação, geralmente nos entregamos. Mas esse é apenas o começo
das coisas que irão acontecer com você. Como você vai ficar se já desistir no
começo?
À medida que os anos passam e amadurecemos- pra não dizer
envelhecer-, somos destinados a enfrentar milhares de provações, se sujeitar a
dezenas de dificuldades e segurar a onda mediante um punhados de críticas que
aparecem. Não é fácil, e muitos desandam antes mesmo de começar. Para não afrouxar já na primeira esquina, criei uma listinha
de coisas que me incentivam e me encorajam continuadamente a persistir. Diz um
sábio que o melhor sempre está por vir, e eu emendo que isso acontece bem antes
quando a gente dá uma forcinha. Acredita nisso também? Então siga os passos abaixo:
*Você precisa de um alicerce maior que uma escada;
*Você
precisa de um sabor mais doce que o de um pote de chocolate.
*Você precisa de
suporte físico, e espiritual.
*Você precisa acreditar fielmente em algo se
quiser sobreviver nesse mundo.
Quer mais?
*Você precisa aprender a flutuar para
cima, e não para baixo.
*Você precisa começar a fazer as coisas com as próprias
mãos. Precisa aprender a parar de se comparar demais com as pessoas, ou
futricar demais na vida delas.
*Precisa aprender a se amar. Mudar o que for
preciso, realçar ainda mais o que já está bom.
*Você, mais do que ninguém,
precisa acreditar fielmente em você. Fazer propaganda de sua própria imagem,
criar coragem de falar em público.
Acredite, até os mais experientes sentem
medo. Eles abraçam as oportunidades mesmo assim, e é isso que faz deles
vencedores. Se você quiser vender sonhos, picolés ou imóveis, comece agora. O
que te faz grande sempre é o tamanho do teu sonho. Por isso persista. Insista.
Seja resiliente. A vitória é daqueles que se arriscam, que saem de sua zona de
conforto, que fazem mais do que desejam. A vida e o mundo sempre será daqueles
que jamais deixam de sonhar.
E então, concorda comigo?
Beijos,
Vanessa Preuss
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