quarta-feira, 16 de julho de 2014

EU DEIXEI MEUS SONHOS BATEREM À PORTA


Um dos motivos pelos quais eu larguei o jornalismo foi porque eu gostava de escrever muito sobre sonhos. Quando entrei saltitante na profissão e me dei conta que era exatamente o contrário (realidade), eu meio que me frustei. Coisas como não poder colocar meu coração no papel me desanimavam. Coisas como realmente não poder desenhar corações no papel me frustavam (ok, talvez eu tenha exagerado..haha).

Eu sou a de azulzinho, uai! Muitas lembranças dessa turma maravilhosa!

Mas.. era isso. Eu queria viver desses sonhos. Eu queria poder compartilhar com as pessoas o meu ponto de vista, coisas gostosas, bonitas e coloridas. Fazê-las sentir-se bem como eu me sentia, sabe?
Então, acrescentei minha ânsia louca por desafios, e a admiração gigante por quem pega e faz algo sem reclamar. Eu queria achar alguma forma de me expressar com as palavras, mas com outros tipos de palavras, sabe? Mais doces, suaves, desregradas. Sem precisar explicar necessariamente onde e porque. Sem precisar dizer nome do fulano ou ciclano,  me preocupando muito mais com a intensidade do olhar ou da palavra que é dita.
Larguei o jornalismo para ser escritora. E estou feliz por isso. Sinto-me leve feito uma pluma, sem a corda sobre o pescoço, com mais dinheiro no bolso- embora eu pretenda voltar logo, logo para outra graduação-, aprendendo e saboreando meu amado inglês. Aliás, sabiam que já li um livro in English? O propósito é mais uns dois pelo menos até o final do ano. Junto com outros em português, pretendo- e também sinto que estou- aproveitando muito mais meu tempo.




Escrevi um livro, e enquanto a ansiedade me corrompe por inteiro para tê-lo em meus braços feito um bebê pra lá e para cá (haha), já vou emendando outro. E me enchendo de inspirações gostosas. Saborosas, coloridas, alegres e cheirosas. Porque apesar do mundo  não ser sempre isso, eu cansei de ver os noticiários só mostrando coisas ruins. Cansei de casos de discórdia, de tristeza e melancolia. Se isso não é possível mudar na realidade, eu vou me desligando aos poucos e me conectando mais ao meu mundo de sonhos, cores e emoções. Estou me colorindo aos montes, e acredite, está valendo mais a pena do que você imagina.
Saindo do meu mel em forma de texto... Enquanto ainda angario fundos para deixar meu blog com uma aparência mais profissional, para tirar uma fotchenhas novas e ir me aproximando do universo da tecnologia "blogiana"- haha-, deixo aqui um pouquinho do que está por vir no finzinho do ano!
Ueebbbaa!!
“Ano de 2014,

Queridos leitores,

Eu sempre acreditei no poder da mulher. Mais que isso, eu sempre associei o poder da mulher ao sexto sentido. Sempre associei nossa sabedoria a um ofício a mais, dom difícil de explicar, mas que em algum momento de nossa vida, por uma razão específica, fora destinado a interver as decisões tomadas pelas mulheres. Com ele, aprendemos exatamente onde precisamos ir, quando e por quê. Sabemos se um peixe no açougue está bom, se podemos confiar nas palavras do namorado ou marido e porque ficamos inquietas quando desconfiamos de algo a ponto de o perseguirmos até comprovar sua eficácia. Quando erramos, é sinal de que o faro precisa aumentar, um ótimo exercício para o feeling. Mas não se assuste: errar não é pecado; ao contrário do acerto, o aprendizado é tão válido que chega a nos ensinar duas ou três vezes mais. O também chamado sexto sentido, único privilégio que não fora cedido aos homens pelos céus é um dom que precisa se proliferar. Foi por me dar conta que o tenho que criei este blog, e por perceber o poder dentro de mim que escrevi esse livro; Talvez por vários outros também, e por adorar mergulhar em histórias que me desafiem e me incentivem a sair da minha zona de conforto. Eu sempre desejei alcançar algo a mais. Contudo, como em tudo na vida, nem sempre eu era assim. Dois anos atrás, eu ainda vivia com meu pai, mal tinha beijado na boca e não acreditava em nenhum conto de fada além do meu livro de cabeceira chamado Alice no País das Maravilhas. Meu melhor amigo era um garoto e a figura feminina mais perto de mim vivia a quilômetros e quilômetros de distância; minha avó Sarah Cartner, que morava em Greenwich, Londres. Passei algumas peripécias até chegar lá, e mais ainda até parar aqui, de frente ao meu tablet, para escrever isso. Precisei de força. Precisei doses abusivas de coragem. Mais: precisei realmente descobrir que eu tinha o dito feeling feminino. Acreditem: essa foi a melhor coisa que eu descobri na minha existência até aqui.

Prazer: meu nome é Roberta Campanaro Cartner, e esse é apenas o começo da minha história.”


Beijocas,

Vanessa

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